Um grupo de auditores da Prefeitura de Campinas entregou ontem (08/12) os cargos para o secretário de Finanças, Aurilio Caiado, em protesto contra o congelamento dos salários. A decisão foi tomada após a Câmara de Vereadores retirar, na última segunda-feira (06/12), o projeto que ampliava o valor do teto salarial, de R$ 23,2 mil para R$ R$ 27,3 mil. Cerca de 180 servidores estão com os salários congelados por causa da exigência do teto, que é o salário pago ao prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos).
Esses servidores estão sem reajuste há seis anos. A aprovação do teto iria gerar um custo de R$ 4 milhões a mais para os cofres públicos.
Caiado explicou que em janeiro desde ano, devido à queda de uma decisão judicial, o valor vai para R$ 23,9 mil. Mesmo assim, menor do que o que os servidores reivindicam. “São servidores de carreira e mais graduados que acabam sendo prejudicados por causa do teto. Estamos conversando para ver como iremos resolver esse problema”, disse o secretário.
Além dos auditores, há um grupo de 90 médicos que poderiam fazer plantões, mas estão impedidos por causa do teto. Ou seja, os seus vencimentos já atingiram os R$ 23,2 mil.
O teto em Campinas é menor do que muitas cidades com o mesmo perfil. Cidades como São Bernardo do Campo (30,6 mil), Sorocaba (R$ 29,3 mil), Presidente Prudente (28,2 mil) e Guarulhos (R$ 25,2 mil) o teto é maior.
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